02 janeiro 2006
Bevilaqua foi para a luz do sol
Elio Gaspari
01/01/2006
Aconteceu uma coisa boa, o diretor de política econômica do Banco Central, doutor Afonso Bevilaqua, saiu da clandestinidade e apareceu na vitrine de Brasília explicando a ruína que coordena.
Ele é, de longe, a personalidade mais forte da mesa do Copom. Discreto, nem biografia na página da instituição tem.
O professor Bevilaqua doutorou-se na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e chegou ao BC depois de uma profícua carreira no Departamento de Economia da PUC do Rio de Janeiro. Desde a fundação da Sorbonne em 1253, nenhuma equipe de professores de instituição de ensino superior produziu tantos banqueiros bem-sucedidos como a PUC carioca.
Em outubro de 2002, quando Lula pedia votos atacando a política de juros do BC, Bevilaqua disse que o companheiro dava "sua contribuição ao festival de disparates econômicos". Em maio de 2003, "nosso guia" colocou-o na diretoria do Banco Central, unificando a produção de disparates.
Elio Gaspari
01/01/2006
Aconteceu uma coisa boa, o diretor de política econômica do Banco Central, doutor Afonso Bevilaqua, saiu da clandestinidade e apareceu na vitrine de Brasília explicando a ruína que coordena.
Ele é, de longe, a personalidade mais forte da mesa do Copom. Discreto, nem biografia na página da instituição tem.
O professor Bevilaqua doutorou-se na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e chegou ao BC depois de uma profícua carreira no Departamento de Economia da PUC do Rio de Janeiro. Desde a fundação da Sorbonne em 1253, nenhuma equipe de professores de instituição de ensino superior produziu tantos banqueiros bem-sucedidos como a PUC carioca.
Em outubro de 2002, quando Lula pedia votos atacando a política de juros do BC, Bevilaqua disse que o companheiro dava "sua contribuição ao festival de disparates econômicos". Em maio de 2003, "nosso guia" colocou-o na diretoria do Banco Central, unificando a produção de disparates.