14 fevereiro 2006
"Doença holandesa" e desindustrialização
Luís Nassif
14/02/2006
O câmbio deveria refletir a produtividade interna do país. À medida que a indústria vai ganhando competitividade, que a inovação começa a dar resultados, aumenta o valor agregado dos produtos, da exportação, do saldo comercial e ocorre uma apreciação da moeda, ajudando a repor o equilíbrio comercial.
Desde o século 19, a Inglaterra já ensinava que o desenvolvimento de um país dependia de sua capacidade de importar matérias-primas e exportar produtos manufaturados, produtos com valor agregado. Dependia, também, da capacidade do país de desenvolver -paralelamente a uma estratégia exportadora- um mercado interno forte, condição essencial para que suas empresas, depois de conquistada a maioridade, não se mudassem para ambientes mais propícios. E não se vai desenvolver um mercado interno e uma economia competitiva com um dólar que só viabiliza a exportação de produtos primários ou dependentes de recursos naturais.
Luís Nassif
14/02/2006
O câmbio deveria refletir a produtividade interna do país. À medida que a indústria vai ganhando competitividade, que a inovação começa a dar resultados, aumenta o valor agregado dos produtos, da exportação, do saldo comercial e ocorre uma apreciação da moeda, ajudando a repor o equilíbrio comercial.
Desde o século 19, a Inglaterra já ensinava que o desenvolvimento de um país dependia de sua capacidade de importar matérias-primas e exportar produtos manufaturados, produtos com valor agregado. Dependia, também, da capacidade do país de desenvolver -paralelamente a uma estratégia exportadora- um mercado interno forte, condição essencial para que suas empresas, depois de conquistada a maioridade, não se mudassem para ambientes mais propícios. E não se vai desenvolver um mercado interno e uma economia competitiva com um dólar que só viabiliza a exportação de produtos primários ou dependentes de recursos naturais.