07 fevereiro 2006
“a República precisa ser repensada”
Roberto Romano
06/02/2006
Se o governo tiver bom senso – o que é difícil de se prognosticar quando falamos do governo Lula –, uma parte desse superávit primário será destinada, em primeiro lugar, para a ciência e tecnologia. Quando tomou posse, Lula prometeu que, ao final de seu primeiro mandato, 4% do PIB (Produto Interno Bruto) seriam destinados ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Por enquanto, não houve interesse do governo nesse tipo de aplicação – o que é um equívoco criminoso em relação ao futuro do Brasil. Os Estados Unidos da América dominam o mercado com tecnologia de ponta; a União Européia tem em vista esse fator para a criação de um antagonismo em relação aos EUA; a China, o Japão e os tigres asiáticos também aplicam pesadamente em educação e em ciência e tecnologia para se tornarem competitivos. O que se vê no Brasil é o pagamento de juros com o superávit primário.
Daqui a alguns anos, seremos pura e simplesmente consumidores de produtos do exterior e, além disso, inadimplentes novamente.
Roberto Romano
06/02/2006
Se o governo tiver bom senso – o que é difícil de se prognosticar quando falamos do governo Lula –, uma parte desse superávit primário será destinada, em primeiro lugar, para a ciência e tecnologia. Quando tomou posse, Lula prometeu que, ao final de seu primeiro mandato, 4% do PIB (Produto Interno Bruto) seriam destinados ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Por enquanto, não houve interesse do governo nesse tipo de aplicação – o que é um equívoco criminoso em relação ao futuro do Brasil. Os Estados Unidos da América dominam o mercado com tecnologia de ponta; a União Européia tem em vista esse fator para a criação de um antagonismo em relação aos EUA; a China, o Japão e os tigres asiáticos também aplicam pesadamente em educação e em ciência e tecnologia para se tornarem competitivos. O que se vê no Brasil é o pagamento de juros com o superávit primário.
Daqui a alguns anos, seremos pura e simplesmente consumidores de produtos do exterior e, além disso, inadimplentes novamente.