05 abril 2006

 


De Vargas a Palocci
Editorial
Jornal do Commercio do Rio
29/3/2006

Atropelado pela realidade, os amigos de todas as horas mais preocupados com a própria pele, sem qualquer apoio, Vargas viu-se obrigado a reconhecer, como disse, que um rio de lama corria nos porões do Palácio do Catete. Pretendeu licenciar-se, hipótese recusada. Desesperado, viu única saída: deu um tiro no coração. Em 1954, sim, o Brasil viveu crise política, com sangue e lágrimas.

O que vemos em Brasília desde o ano passado é pantomima. No Catete, corria lama; no Alvorada, subiu poeira, que logo estará assentada - que falta fez/faz José Dirceu?

Falta povo em Brasília.

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