04 setembro 2006

 

Lulinha, paz e armar
Jânio de Freitas
04/09/2006

Mas o crescimento no frágil primeiro semestre foi de 1,3%, quase três vezes os 0,5% do segundo.Esse não-crescimento equivale, sim, à continuidade do crime que a política econômica vem há mais de dez anos cometendo contra o presente e contra as gerações futuras.

Mas as gerações sucessivas que chegam à idade do trabalho, e portanto dependem do crescimento econômico, não inspiram preocupação. Basta dizer, a respeito, que a culpa é da Copa do Mundo. E silenciar que o "crescimento" do Brasil é o pior dentre todos os países emergentes. E o que ostenta os juros mais antieconômicos e anti-sociais do mundo, com seus 9,4% já descontada a inflação, tão perto do dobro do segundo colocado, a Turquia dos 5,1%.

Se eleito, Lula deveria erguer um monumento de gratidão a seu principal adversário, outro à oposição e um terceiro aos meios de comunicação, por deixá-lo em tamanha paz.

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