30 janeiro 2006
O que está por trás da queda do desemprego
J. Carlos de Assis
30/01/2006
As pessoas marginalmente ligadas à PEA, como são definidas as não economicamente ativas (17 milhões 242 mil nas seis regiões) que querem e estão disponíveis para trabalhar, e não conseguem, passaram de 936 mil em novembro para 1 milhão 160 mil em dezembro. Um aumento de nada menos 224 mil desempregados que ficam escondidos nas estatísticas da desocupação.
Se esses desocupados reais forem levados em conta, a taxa de desemprego passa de 8,3% para 9,3%, apenas 0,3 ponto percentual abaixo de novembro. Esse 0,3 ponto percentual pode ser explicado de forma bastante plausível pela sazonalidade de dezembro. De fato, quando se observa o comportamento dos diferentes setores, verifica-se que o cai o emprego na indústria, na construção, na administração e nos serviços públicos, e até nos serviços domésticos. O que cresce é o emprego no comércio e na intermediação financeira. Em suma, o desemprego realmente não caiu. Apenas mudou de endereço.
J. Carlos de Assis
30/01/2006
As pessoas marginalmente ligadas à PEA, como são definidas as não economicamente ativas (17 milhões 242 mil nas seis regiões) que querem e estão disponíveis para trabalhar, e não conseguem, passaram de 936 mil em novembro para 1 milhão 160 mil em dezembro. Um aumento de nada menos 224 mil desempregados que ficam escondidos nas estatísticas da desocupação.
Se esses desocupados reais forem levados em conta, a taxa de desemprego passa de 8,3% para 9,3%, apenas 0,3 ponto percentual abaixo de novembro. Esse 0,3 ponto percentual pode ser explicado de forma bastante plausível pela sazonalidade de dezembro. De fato, quando se observa o comportamento dos diferentes setores, verifica-se que o cai o emprego na indústria, na construção, na administração e nos serviços públicos, e até nos serviços domésticos. O que cresce é o emprego no comércio e na intermediação financeira. Em suma, o desemprego realmente não caiu. Apenas mudou de endereço.