02 abril 2006
"Caminante, no hay camino"
Clóvis Rossi
02/04/2006
Bem feitas as contas, quem ganhou meu velho e desiludido coração foi North, com sua enfática afirmação de que não há tamanho único, universal e permanente, para o desenvolvimento (quando penso em desenvolvimento, penso em crescimento, mas também em sustentabilidade e em igualitarismo, sem o que não há efetivo desenvolvimento).
Não há essa história de "one size fits all", grita North, tão Nobel de Economia como Stiglitz.
Tudo depende das instituições que cada país cria, e elas, por sua vez, dependem da história e das idiossincrasias de cada sociedade, se North me perdoa pela simplificação.Ou, para pôr poesia nessa história, é como cantava o poeta socialista espanhol Rafael Alberti: "Caminante, no hay camino; el camino se hace al andar".
Pois é, Brasil, não está na hora de pelo menos começar a andar?
Clóvis Rossi
02/04/2006
Bem feitas as contas, quem ganhou meu velho e desiludido coração foi North, com sua enfática afirmação de que não há tamanho único, universal e permanente, para o desenvolvimento (quando penso em desenvolvimento, penso em crescimento, mas também em sustentabilidade e em igualitarismo, sem o que não há efetivo desenvolvimento).
Não há essa história de "one size fits all", grita North, tão Nobel de Economia como Stiglitz.
Tudo depende das instituições que cada país cria, e elas, por sua vez, dependem da história e das idiossincrasias de cada sociedade, se North me perdoa pela simplificação.Ou, para pôr poesia nessa história, é como cantava o poeta socialista espanhol Rafael Alberti: "Caminante, no hay camino; el camino se hace al andar".
Pois é, Brasil, não está na hora de pelo menos começar a andar?