19 abril 2006
É mudança, não é esquerda
Clóvis Rossi
19/04/2006
Na primeira eleição democrática para a Presidência, em 1989, o eleitorado brasileiro escolheu para disputar o segundo turno dois candidatos "novos" (Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva). E o vencedor, Collor, foi aquele que melhor enganou como símbolo da mudança.
Se houvesse um eleitorado consolidado realmente de esquerda, Lula teria ganho no pleito seguinte, descoberto o engodo Collor. Perdeu duas vezes -e no primeiro turno.
Conseqüência: o pêndulo vai para a esquerda, não por um súbito ímpeto marxista, mas na busca da mudança.
Seria assim em outubro no Brasil se houvesse alguém percebido como mudancista.
Clóvis Rossi
19/04/2006
Na primeira eleição democrática para a Presidência, em 1989, o eleitorado brasileiro escolheu para disputar o segundo turno dois candidatos "novos" (Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva). E o vencedor, Collor, foi aquele que melhor enganou como símbolo da mudança.
Se houvesse um eleitorado consolidado realmente de esquerda, Lula teria ganho no pleito seguinte, descoberto o engodo Collor. Perdeu duas vezes -e no primeiro turno.
Conseqüência: o pêndulo vai para a esquerda, não por um súbito ímpeto marxista, mas na busca da mudança.
Seria assim em outubro no Brasil se houvesse alguém percebido como mudancista.