07 junho 2006

 

O confronto em marcha
Mauro Santayana
07/06/2006

Entre nós, o presidencialismo forte é herança do dissimulado absolutismo monárquico, em que o rei contava com um parlamento dócil, e consequência de uma federação amputada de suas prerrogativas originais.

Essa hipertrofia do governo central é danosa em tudo: ao desenvolvimento econômico, à liberdade política, à iniciativa criadora, à paz e bem-estar dos brasileiros. Em compensação amarga, favorece, conforme quem o exerça (e, nisso, o governo passado foi inexcedível), a corrupção e o conformismo dos cidadãos.

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