02 julho 2006
Cai o pano, cai a máscara
Francisco de Oliveira
02/07/2006
A política tornou-se uma brincadeira, custosa é verdade, e o Estado, uma ficção. Ou melhor: é um Estado de exceção, na acepção rigorosa do termo. Bolsa-Família por um lado, o limite da sobrevivência quase como em Auschwitz, e PCC pelo outro.
Lembrava-me antigo e brilhante aluno como era o Império Romano, segundo Gibbon: 50% de escravos empurrando a elite republicana ou imperial, contra 50% de cidadãos, estes imprensados entre os escravos -os 50% do informal- e os "bárbaros" -PCC e similares- que num movimento de pinças estraçalharam Roma. Perguntava-se Gibbon: em que vai dar isso? No desastre. Com que se parece?
Francisco de Oliveira
02/07/2006
A política tornou-se uma brincadeira, custosa é verdade, e o Estado, uma ficção. Ou melhor: é um Estado de exceção, na acepção rigorosa do termo. Bolsa-Família por um lado, o limite da sobrevivência quase como em Auschwitz, e PCC pelo outro.
Lembrava-me antigo e brilhante aluno como era o Império Romano, segundo Gibbon: 50% de escravos empurrando a elite republicana ou imperial, contra 50% de cidadãos, estes imprensados entre os escravos -os 50% do informal- e os "bárbaros" -PCC e similares- que num movimento de pinças estraçalharam Roma. Perguntava-se Gibbon: em que vai dar isso? No desastre. Com que se parece?